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Sede de escrever...

E já lá vão uns mesitos desde o meu último post...... é verdade...... Confesso, desde já, que esta pausa prolongada deveu-se em grande parte à preguiça... Mas também à falta do que escrever! Tenho andado bastante atarefado com a faculdade e o tempo livre não tem abundado... Estou com o meu terceiro livro parado há algumas semanas. Mas sinto falta de escrever! Nas férias de Natal o tempo não vai chegar para tudo o que lhe estou a guardar, mas para pôr alguma da escrita em dia terá de dar! ;) Quanto a leituras também tenho andado muito fraco! Estava todo entusiasmado com Saramago assim que terminei de ler "O Ensaio Sobre a Cegueira", mas logo o entusiasmo passou quando comecei a ler "As Intermitências da Morte"... Não quero dizer que este livro perde em qualidade em relação ao primeiro que li do mesmo autor, mas a verdade é que a grande motivação que me fez ler "O Ensaio Sobre a Cegueira" (ainda) não existe para "As Intermitências da Morte"!

a.m.o.t.e. - um cheirinho...

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"Quando acordei hoje de manhã, sentia-me cansado, parecia que tinha acabado de me deitar quando o despertador tocou. Eram 7h15 e lá estava o rádio a tocar nas alturas. Levantei-me, fui até ao quarto-de-banho e olhei para o espelho. Estava com olhos de quem não tinha dormido nada. E não tinha! Tinha saído da cama durante a noite e ido pintar para um jardim qualquer… Pelo menos era essa a sensação que eu tinha. Foi tão estranho recordar de repente tudo o que tinha sonhado, tão claramente como se o tivesse vivido de verdade no dia anterior! Mas o que me deixou mais intrigado foi, provavelmente, a paisagem que eu estava a pintar no sonho… Aquele vale, aquele lago… o banco de jardim… a mulher… Todos aqueles elementos me eram familiares! Andei o dia inteiro a matutar no assunto e quando finalmente cheguei a casa, fui ao meu ateliê e vasculhei todos os meus quadros. Até desembrulhei alguns que já tinha embrulhado! Revi imagens que já nem me lembrava de ter pintado! Mas lá encontrei o qu

"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara."

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Ontem terminei de ler o "Ensaio sobre a cegueira". Demorei duas semanas, exactamente 14 dias (sim, porque duas semanas - contem como quiserem - não têm mais do que 14 dias!). Como ando em altura de exames, não podia ler ao ritmo que desejava, ia lendo quando dava... Porém, quase todos os dias de manhã, o ritual se repetia: o despertador tocava às 9 ou 9h15, mas só me levantava depois das 10h... Levava o livro para a casa de banho e antes de entrar no banho lia sempre, pelo menos, um capítulo. O tempo era pouco, o estudo andava atrasado, mas mesmo assim lá ficava eu a ler até chegar ao fim daquele capítulo para pousar o livro. Comecei por querer ler este livro quando soube que estava em início de produção a adaptação cinematográfica do mesmo. A curiosidade aumentou, confesso, ao saber que se tratava de uma produção hollywoodesca! Aqui fica o trailer! Adorei o livro e estou com vontade de ler mais Saramago (ainda ontem comecei a ler "As intermitências da morte"

"The first time I saw your face"

Da primeira vez que te vi, Não foi um tremor, não foi um arrepio, Não foi tal coisa o que senti. Não foi um aperto, não foi dor de certo... Não foi medo, foi ansiedade. Curiosidade... Não cruzaste os teus olhos com os meus, Não me viste, nem me olhaste sequer... Não te aproximaste... Mas não te culpo! Afinal eu era-te tão estranho Como todos os outros a quem não olhaste, não viste e não falaste... Mas nunca mais te esqueci! Sempre te olho, sempre te vejo e sempre te falo! Ainda que esteja eu mudo, fala-te o meu olhar... Estava a ouvir: " The first time I saw your face", Leona Lewis. Ando a ler: "Ensaio sobre a cegueira", José Saramago.

Palavra proíbida...

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A propósito do nome do meu novo livro, fica aqui um poema (na verdade, apenas parte dele) que escrevi há alguns anos para uma pessoa muito especial. Andava a vasculhar os meus documentos no pc e dei com ele... Neste poema que escrevo Algo especial te queria dar. Pediste as minhas palavras E elas nem se te atrevem a falar. Por mais coragem que sinta A caneta teima em cair. Respiro o mesmo ar que tu Mas o meu parece fugir… Minhas palavras pediste, Embora que noutro tempo. Agora sei o que quero dizer, Mas por medo nem tento!